data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Com a orientação dos órgãos públicos para que as pessoas fiquem em casa e só saiam em casos de extrema necessidade pelos próximos 15 dias em função da pandemia de coronavírus ao redor do mundo, os restaurantes de Santa Maria começam a sentir a diminuição significativa de clientes, principalmente ao meio-dia. Em alguns locais, em comparação com a semana passada, o fluxo diminuiu até 50%. Com isso, a aposta é oferecer alternativas por tele-entrega.
O único decreto do Executivo municipal assinado até o momento pelo prefeito Jorge Pozzbom (PSDB) não inclui orientações específicas para os negócios do ramo alimentício da cidade. Com isso, cada local está adotando as alternativas que acham cabíveis.
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A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) lançou nota em que estabelece uma série de medidas para tentar evitar o contágio do vírus dentro dos empreendimentos. Entre elas, distanciar as mesas e a diminuição da lotação máxima. Em alguns locais de Santa Maria, o atendimento está sendo restringido. No restaurante localizado no fórum, por exemplo, o almoço é servido apenas para funcionários do local e não mais para a comunidade em geral, como acontecia antes da pandemia.
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No restaurante Sharong, por exemplo, na Rua Professor Braga, foram colocados avisos incentivando os clientes para usar álcool gel antes do almoço. Além disso, segundo a proprietária, os pegadores estão sendo higienizados constantemente pelos funcionários. Mesmo assim, em relação à semana passada, o movimento caiu consideravelmente.
- Caiu quase pela metade. Vamos fornecer marmitas por tele-entrega ou para a pessoa vir buscar aqui. Estamos tendo todo o cuidado para buscar, cada vez mais, alimentos saudáveis e que aumentem a imunidade - relata a proprietária Aline Rosa do Nascimento, ao enfatizar que os cuidados com higiene estão redobrados.
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A incerteza acerca de um possível decreto da prefeitura que estabeleça o fechamento de bares e restaurantes na cidade preocupa os empresários. O sócio-proprietário do Churrasquito, Josué Reis, destaca que a diminuição do número de clientes é visível em relação ao que é corriqueiro no restaurante.
- A queda foi de cerca de 30% no volume de vendas. A gente conversa com as pessoas e está tudo muito incerto. Não sei se a prefeitura vai mandar fechar, se não vai. Estamos na dúvida. Cada um (restaurante) vai ter que se virar da maneira que der para se manter - afirma Reis, ao salientar que a aposta, daqui pra frente, assim como em outros estabelecimentos, é no serviço de tele-entrega.
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Situação parecida vive o Imperial 993, na Rua Floriano Peixoto.
- Já viemos, há algum tempo, organizando e estimulando que as pessoas possam receber os nossos lanches e almoços por entrega. Estamos estimulando descontos para que as pessoas fiquem em casas - afirma a proprietária, Caroline Estivalete Arzewenko.